XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)
O trabalho de Orientação Profissional na escola pode
auxiliar no resgate da autoestima do aluno. Para Ferretti
(1988, p. 15), o principal objetivo da orientação profissional
seria “auxiliar o indivíduo no processo de escolha de modo
que este realize opções ocupacionais adequadas”. Quando
se entra no mundo de como se trabalha com orientação
profissional, é preciso considerar o sentido que os alunos
dão às suas trajetórias pessoais, o sentido que os sujeitos
constituem a respeito de cada profissão e o sentido que dão
às escolhas profissionais.
Capella (2016) caracteriza o empreendedor como um
ator que persegue seus interesses de maneira intencional,
promovendo alterações nos arranjos institucionais. Em de-
corrência da ação dos empreendedores, as organizações
transformam-se, aproveitando as oportunidades que sur-
gem e adaptando-se às exigências do mundo do trabalho.
Nas visitas às escolas, dialogamos com os alunos e
obtivemos dados referentes aos seus anseios, preferências
e dúvidas com relação aos projetos de futuro. Nos quatro
estabelecimentos visitados, entrevistamos oitenta e cinco
estudantes. Destes, 54
%
são do gênero feminino e 46
%
do
gênero masculino. A faixa etária predominante é de 17 e 18
anos, havendo poucos casos de distorção idade/série, posto
que verificamos apenas 8
%
de indivíduos na faixa dos 18
aos 27 anos e 2
%
na faixa acima de 27 anos. Existe a busca
pelo conhecimento apesar da idade avançada, procurando a
melhoria de trabalho, outros para o primeiro emprego, ou-
tros estão fazendo para aumentar o processo que trará o
diploma escolar.
Segundo Freire (1989, p.72):
Alfabetização é mais que o simples domínio mecâ-
nico de técnicas para escrever e ler. Com efeito, ela
é o domínio dessas técnicas em termos conscientes.
É entender o que se lê e escreve o que se entende.
Implica uma auto formação da qual se pode resul-
tar uma postura atuante do homem sobre seu con-
texto. Para isso a alfabetização não pode se fazer
de cima para baixo, nem de fora para dentro, como