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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 2 – PAULO FREIRE:

MEMÓRIA,

REGISTRO, IDENTIDADE E ACERVO

Município de Porto Alegre (SMEC) em formar o Conselho

de Cultura Popular do Município de Porto Alegre. Com as

eleições para prefeito, no início de 1964, assumiu Sereno

Chaise, que foi um prefeito de pouco tempo, cassado logo

após o golpe civil militar. Ele convidou, para Secretário da

Educação, o Hamilton Chaves. Assim, o professor Fiori in-

dicou o Geraldo Fagundes para presidente deste conselho,

que participou da organização e dos encaminhamentos das

estratégias de trabalho (FAGUNDES, 1989). “Eu lembro que

vi o ato todo preparado. E aconteceu a revolução (sic). Com

isso o ato não foi oficializado.” (FAGUNDES, 1989 In: AN-

DREOLA, 1995, p. 90).

Aqueles objetivos sintetizadores, de certa forma, já

incluíam as linhas básicas, na tentativa de trabalho

com da SEC. E na SMEC, estávamos tendo a mesma

linha: formar Círculos de Cultura, Centros de Estu-

do, abrir espaço para a produção, praças, teatros,

espaços para a produção popular de cultura. Uma

produção que sempre existiu, mas que não era

ouvida, considerada – então ele existe, está aí. Por

isso, tanto na proposta da Divisão de Cultura/SEC,

como na proposta da Divisão de Cultura/SMEC, nós

tínhamos no programa aspectos práticos daqueles

realizados nos objetivos do próprio Instituto [...] E

também a prefeitura teria Círculos de Cultura para

estimular, supervisionar, para criar; praticamente,

aquela metodologia que era do trabalho da Divisão

de Cultura/SEC, seria transportada para a Divisão

de Cultura/SMEC. (FAGUNDES, 1989 In: ANDREO-

LA, 1995 p. 93).

De acordo com o Hélio Gama (1995), havia duas linhas

de cultura popular no Rio Grande do Sul. Uma do departa-

mento de cultura popular da Secretaria de Educação, Divisão

de Cultura, do Estado e uma Divisão de Cultura na Secretaria

Municipal de Educação. O diretor desta recém criada Divisão

de Cultura Popular era o Lauro Hageman. E, o Hélio Gama,

ficou como chefe do Departamento de Cultura Popular.

Então, na verdade, na cultura popular no RS, con-

vém levantar hoje, é que a única parte que funcio-