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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

Este artigo, portanto, é um recorte da investigação

citada, realizada em uma escola de Ensino Fundamental

da Rede de Ensino do Município de Pelotas/Estado do Rio

Grande do Sul, cujo objetivo define-se por situar a acolhida

como estratégia metodológica essencial da parte inicial de

aula, especialmente no âmbito da educação escolar de alu-

nos com DI. Os sujeitos-foco da pesquisa-intervenção foram

duas alunas do 6º ano do Ensino Fundamental e que apre-

sentam DI, cognominadas de Ametista e Esmeralda. Essas

alunas apresentavam dificuldades de aprendizagem em Ma-

temática, especialmente em relação ao conjunto dos núme-

ros racionais, conforme pareceres emitidos pela professora

da classe regular, cinco docentes, uma gestora e colegas de

sala de aula das estudantes. As justificativas para a realiza-

ção da pesquisa-intervenção emergiram a partir dos quatro

motivos a seguir elencados:

O primeiro refere-se à identificação da necessidade

de se repensar os procedimentos pedagógicos voltados aos

alunos com DI. O segundo surge do significativo número de

encaminhamentos de alunos com DI para reforço escolar no

Laboratório de Informática da escola.

O terceiro motivo relaciona-se ao levantamento quan-

titativo das avaliações

3

efetuadas pelos professores de Ma-

temática, que evidenciavam a dificuldade vivenciada pelos

alunos com Deficiência Intelectual na resolução de exercí-

cios que envolviam o referido campo de conhecimento.

O quarto motivo encontra-se relacionado à análise

dos pareceres

4

trimestrais, registros que expressavam as

dificuldades enfrentadas pelos alunos na compreensão do

significado do conceito de números racionais, sua repre-

sentação e operações. Diante dessas dificuldades, tornou-

3

Refere-se à avaliação realizada pelas alunas envolvendo o conteúdo de

frações.

4

O parecer é um documento que expressa o resultado da avaliação, sendo

elaborado pelos professores e disponibilizado pela escola aos responsá-

veis, ao final de cada trimestre, como forma de acompanhamento do pro-

cesso de aprendizagem do aluno. Na escola, o formato de parecer descri-

tivo é adotado para os seguintes alunos: Educação Infantil, primeiros dois

anos do Ensino Fundamental e para alunos com deficiência.