1538
EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
funcionamento. Além dessa, temos a tarefa de repensar e
reorganizar nosso Projeto Político Pedagógico e nosso Regi-
mento Escolar. Tendo em vista, a perspectiva de educação e
gestão democrática. Além de conceber esses espaços como
possibilidade de exercício construtivo da autonomia. E pos-
sibilidades de diálogo e construção de sujeitos críticos da
história e na práxis construtores de sua autonomia.
Nessa perspectiva, de prática libertadora, da educação
progressista, a Escola em Tempo Integral Prof. Valdir Cas-
tro, consciente do nosso e do seu inacabamento, enquanto
instituição (nova) busca através, da autonomia, responsa-
bilidade, solidariedade, do dizer a palavra, dando a voz a
todas(os), a construção de uma educação que busque o
ser
mais
, a conscientização do sujeito espectador da história,
para constituir-se em sujeito consciente e fazedor da histó-
ria. Entre seus limites e possibilidades, procura a construção
coletiva dos tempos e espaços de formação permanente
docente, dialogando com a realidade da escola e sua comu-
nidade. Buscando na relação amorosa, mas que não se es-
quece da necessidade da liberdade e autoridade, a relação
educanda(o)/educadora(r) como parceiros na busca pelo
conhecimento crítico, pois ninguém educa ninguém, antes
educamo-nas(os) juntas(os), libertando-nas(os) da criticida-
de ingênua na direção da criticidade epistemológica.
Em tempos de incertezas políticas, de desmonte da
educação e de nossa jovem democracia já desgastada e
desacreditada, reafirma-se a Pedagogia do Oprimido como
atual e fundamental na construção de uma educação trans-
formadora do
status quo
.
Nesse contexto a organização e a resistência de uma
escola, que se propõe a educar
com
as classes populares,
fundamentam-se na Pedagogia da Esperança. Esperança
que se contrapõe à espera paralisada, fatalista, mas um es-
perançar – esperança com ação – ação no rompimento da
prática que se constitui em educação bancária. Na busca
pela libertação da situação de opressão, de oprimidas(os)
e opressoras(es). “No exercício crítico de minha resistência