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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

oprimida(o), aquela que “tem de ser forjada

com

ele e não

para

ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de

recuperação de sua humanidade. Pedagogia que faça da

opressão e de suas causas objeto da reflexão dos oprimidos,

de que resultará o seu engajamento necessário na luta por

sua libertação, em que esta pedagogia se fará e se refará”

(FREIRE, 2005, p. 34).

A EMEF em Tempo Integral Prof. Valdir Castro está lo-

calizada no bairro Santa Rosa, em Rio Grande, Rio Grande

do Sul, atendendo as comunidades Santa Rosa, Condomínio

Champagnat, Cidade de Águeda e Nossa Senhora dos An-

jos. É a única em tempo integral no município, funcionando

no período de 8 horas diárias, das 8h15m as 16h15m, totali-

zando 1600 horas ao longo do ano letivo.

Desde sua criação em 2012 e, início de seu trabalho

em 2013, se propõe ser uma escola, para além da ampliação

do tempo, com perspectiva de educação integral. A propos-

ta política pedagógica da escola fundamenta-se na cons-

trução da autonomia, do ser crítico, por parte de todas(os)

envolvidas(os) no processo educativo. Autonomia que é

construída, através de tomadas de decisão, principalmen-

te, nas assembleias de turma, individualmente, ou entre as

turmas, das(os) professoras(es) e do Círculo de Pais (Mães) e

Mestres (CPM). “Ninguém é autônomo primeiro para depois

decidir. [...] A autonomia, enquanto amadurecimento do ser

para si, é processo, é vir a ser. Não ocorre em data marcada”.

(FREIRE, 2009, p. 107)

A Escola tem como filosofia a “ampliação e organi-

zação dos tempos/espaços curriculares, assegurar uma boa

convivência através de três eixos: responsabilidade, autono-

mia e solidariedade, em que é trabalhada a importância da

diversidade de cada uma/um, valorizando as culturas, etnias

e os seus saberes” (Projeto Político Pedagógico, 2015, p. 04).

Como nos diz o item 1.8 da Pedagogia da Autonomia,

“Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática”. A prática que

pretende ser crítica envolve o “movimento dinâmico, dialético

entre o fazer e o pensar sobre o fazer” (FREIRE, 2009, p. 38).