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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
Ainda que devamos reconhecer que nos próprios tex-
tos de Freire, este não se detém no desenvolvimento de um
“método de alfabetização”, sua reflexão e suas proposições
acerca de tal temática estão inseridas nas incursões que faz
acerca do processo de libertação(emancipação) do sujeito
pela prática educativa. A prioridade pela discussão da alfa-
betização enquanto um instrumento de emancipação do su-
jeito a partir de Paulo Freire sustenta-se em sua capacidade
de provocar uma postura crítica e reflexiva que perpassa a
simples decodificação dos signos da leitura e da escrita e pri-
ma por uma abordagem histórico-social de compreensão, in-
terpretação e leitura de mundo a partir da leitura da palavra,
com suficiente distanciamento de ações que priorizam por
referenciais mercadológicos e de poder, enfatizando a for-
mação dos professores como eixo central para tais avanços.
Cabe ressaltar ainda, que o presente ensaio, apoiado
em um referencial que busca pela definição do conceito de
alfabetização e sua recontextualização neste contexto com-
plexo e plural, trata da leitura e da escrita num sentido de
empoderamento do sujeito e, possui como foco de discus-
são a forte presença do educador e pedagogo Paulo Freire,
que rege princípios e práticas que devem ser desenvolvidas
por professores e estudantes, bem como, tal escrita insere
o PNAIC e sua proposta de formação de professores dentro
desta perspectiva emancipatória.
Para isto, a metodologia aqui apresentada consiste
numa investigação bibliográfica e qualitativa, através da se-
leção, leitura, fichamento e análise das obras referenciadas.
Trata-se de um estudo que tem como foco uma perspec-
tiva metodológica hermenêutica
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em educação, buscando
identificar os referenciais que servem de base às reflexões
do autor acerca dos pressupostos essenciais para esta re-
contextualização e a compreensão do processo de alfabeti-
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A palavra hermenêutica vem do Deus Hermes que era um Deus mensagei-
ro que interpretava o que os outros Deuses diziam e passava a informação
para os homens. Desta forma, a hermenêutica é caracterizada pela inter-
pretação, o que pressupõe uma questão subjetiva do leitor com o texto a
ser interpretado e que perpassará também a presente escrita.