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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT2: MULHERES NEGRAS RESISTEM: ANÁLISES SOBRE PROTAGONISMOS FEMININOS E NEGROS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO

mestiçagem, que aqui faz parte dos processos

racistas do Mito da Democracia Racial e das ins-

titucionalizações da política do branqueamento.

Através da crítica ao feminismo branco hegemo-

nizador, Carneiro elenca o feminismo negro como

possibilidade de transformação e diálogo com a

luta do movimento negro brasileiro. Gonzalez in-

sere o potente conceito de Amefricanidade para

resgatar a continuações indígena e negra na for-

mação da cultura brasileira e denuncia o apaga-

mento e silenciamento destas contribuições que o

eurocentrismo e o branqueamento tentam conti-

nuamente impor.

Palavras-chave

: feminismo decolonial, descoloni-

zação, colonialidade/modernidade.

REFERÊNCIAS

ESPINOSA MIÑOSO, Yudersky.

De por qué és ne-

cesario un feminismo decolonial:

diferen-

ciación, dominación co-constitutiva de la

modernidad occidental y el fin de la política

de identidad. Solar, Año 12, v. 12, n. 1, Lima,

2016, p. 141- 171.

LUGONES, Maria. Colonialidad y Género

.

Tabula

Rasa

, v. 9, jul.-dic. 2008, p. 73-101.

CURIEL, Ochy. Crítica poscolonial desde las prácti-

cas políticas del feminismo antirracista.

Nó-

madas

, v. 26, abr. 2007, p. 92-101.