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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT5: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, JUVENTUDE E GÊNERO
des, conflitos, ou mesmo de abrir um espaço para
reflexões e possíveis mudanças de postura frente à
tarefa de educar (complexa e de responsabilidade
de todos) pode ser vislumbrada com a realização
de círculos de construção de paz, metodologia
usada pela justiça restaurativa. Os círculos, organi-
zados e conduzidos por um facilitador capacitado,
oportunizam às partes uma situação de diálogo
que possibilite, com a escuta, buscar um consen-
so, a fim de solucionar o conflito (PRANIS, 2010). Este
trabalho está pautado na análise da legislação su-
pramencionada em comparação com os dados
fornecidos pela CIPAVE – Caxias do Sul, bem como
em imagens (posts em redes sociais) destacando
as atribuições de ensinar e de educar, normalmen-
te, estabelecendo que “quem educa é a família e
quem ensina é a escola”. As reflexões que os mate-
riais de estudo oportunizaram até o momento auxi-
liam no processo de construção de novos saberes,
de novas formas de entender o que a sociedade
(escola e profissionais da educação em sua maio-
ria) têm como concepção de seu papel, mesmo
que não seja possível apresentar dados conclusi-
vos, pois a pesquisa está em seu estágio inicial. O
trabalho, de cunho analítico, busca explorar as pre-
visões legais e comparar com o discurso presente,
em especial, nas redes sociais, como facebook,
em
posts
em que está registrada a distinção entre
educar e ensinar, bem como a vinculação aos res-
ponsáveis por cada uma delas. Um dos estudos do
Observatório de Justiça Restaurativa do Município
de Caxias do Sul, a presente proposta de investiga-
ção, está em estágio inicial de coleta e análise de
dados. Os resultados indicam para um expressivo
número de compartilhamentos por parte de profis-
sionais das áreas das licenciaturas, evidenciando