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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT5: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, JUVENTUDE E GÊNERO

líticas públicas para mulheres − e a representação

feminina institucional.

A história da formação das associações e

sindicatos das trabalhadoras domésticas no Brasil é

também uma história que desvela a força e agên-

cia do movimento negro, feminista e sindical con-

figurando-se uma interseccionalidade emancipa-

dora (BERNARDINO-COSTA, 2014). Essa conjunção

de forças é também representativa da resistência

e da construção de uma identidade diferenciada

da visão hegemônica da mulher negra. Para Ber-

nardino Costa (2014), a luta das trabalhadoras do-

mésticas é também um movimento de superação

dos padrões de poder constitutivos da moderni-

dade, no qual as diferenciações de raça, classe e

gênero são mobilizadas por solidariedade política.

Palavras-chave

: participação política, feminismo,

trabalhadoras domésticas.

REFERÊNCIA

BERNARDINO-COSTA, J. Decolonialidade e inter-

seccionalidade emancipadora: a organiza-

ção política das trabalhadoras domésticas

no Brasil

.

Sociedade e Estado

, v. 30, n. 1, p.

147-163, 2015

BIROLI, F.

Gênero e desigualdades

: limites da de-

mocracia no Brasil. São Paulo, Boitempo Edi-

torial, 2018.

MIGUEL, L. F.; BIROLI, F.

Feminismo e Política

: uma

introdução. São Paulo, Boitempo Editorial,

2014.