XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO
X ter alguém responsável pelo processo produtivo (gerente,
dono do negócio, docente)” (Fernandes e Fischer, 2018).
Neste sentido, umas das “umas das possibilidades
para o avanço dessa política de educação/formação seja um
estreitamento, ascendente, com a EJA, tanto para a quali-
ficação dos/as trabalhadores/as que freqüentam a Modali-
dade EJA, quanto para a formação de agentes em ECOSOL,
para a qualificação de formadores/as e educadores/as que
assessoram, acompanham e apóiam EESs; o complemento
na formação dos/as educandos/as regulares dessa moda-
lidade, no sentido de possibilitar uma outra perspectiva de
organização de trabalho, ou, até mesmo, uma alternativa ao
desemprego” (Fernandes e Fischer, 2018)
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.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Das pesquisas realizadas até o momento, e na perspec-
tiva da justiça ambiental dentro do campo da educação e da
educação ambiental que nos levaram a idéia da necessidade
de uma teoria da ação dos oprimidos (FREIRE, 1986; MACHA-
DO E MACHADO, 2017). Disso, este trabalho apresentou o
contexto das pesquisas sobre os conflitos no extremo sul do
Brasil vinculado a Rede Brasileira de Justiça ambiental
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, e as
reflexões que fizemos sobre os conflitos e a educação am-
biental e de Paulo Freire sobre a teoria dos oprimidos (MA-
CHADO e MACHADO, 2017; FREIRE, 1970) e a autogestão por
Lefebvre identificamos potencialidades para a educação, a
educação ambiental e aos processos produtivos e territoriais
da perspectiva da autogestão. Disso, então podemos dizer
que nossa hipótese para ser confirmada enquanto positiva,
ou correta, a mesma deveria orientar a perspectiva acadêmica
enquanto mediadora da ação junto e em apoio aos grupos
sociais oprimidos ou injustiçados pelo capital, suas ações e
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Educação/formação em economia solidária: aspectos de uma contribuição
ao estado da arte, entre 2009 e 2014
,
Mestra Tainara Fernandes Machado e
Profa. Dra. Maria Clara Bueno Fischer (artigo no prelo).
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Rede Brasileira de Justiça Ambiental, ver:
https://redejusticaambiental. wordpress.com/sobre/,acesso 16.04.2018.