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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

637

EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO

MULHERES NEGRAS NA EJA: TRAJETÓRIAS

DE RESISTÊNCIA NO CONTRAPONTO

DAS MEDIAÇÕES PEDAGÓGICAS

Juliana Brochado da Luz

1

Juliana Brandão Machado

2

Driéle Luize Souza da Silva

3

INTRODUÇÃO

O campo desta pesquisa se dá na escola E.M.E.F Olavo

Bilac, Pelotas,RS onde realizamos a pesquisa qualitativa do

curso de Mestrado Profissional em Educação, com o intui-

to de refletirmos de forma interventiva, quanto às práticas

pedagógicas necessárias para que se faça o enfrentamento

quanto à desigualdade de gênero e raça no contexto viven-

ciado pelas estudantes negras desta escola.

Pensar a partir da interseccionalidade requer que se

compreendam as opressões como elos que se intercalam

e que ocupam os mesmos espaços de diferentes formas,

mas sem que uma seja maior ou pior que a outra, já que se

sobrepõem Davis (2016, p.12-13). Problematizando as de-

mandas das jovens, não estamos trazendo junto à demanda

das jovens negras, já que vivemos demandas e realidades

diferentes.

De que forma as professoras percebem as categorias

de gênero e raça na educação de jovens e adultos?

Os instrumentos metodológicos têm como base a

pesquisa qualitativa e este artigo oportuniza a aproxima-

ção com as intervenções realizadas com as professoras da

Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde problematizamos

1

Universidade Federal do Pampa, Mestrado Profissional em Educação,

brochadodaluz@gmail.com

2

Universidade Federal do Pampa, Mestrado Profissional em Educação,

julianamachado@unipampa.edu.br

3

Universidade Federal do Pampa, Mestrado Profissional em Educação,

drile_rig@hotmail.com