XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO
MULHERES NEGRAS NA EJA: TRAJETÓRIAS
DE RESISTÊNCIA NO CONTRAPONTO
DAS MEDIAÇÕES PEDAGÓGICAS
Juliana Brochado da Luz
1
Juliana Brandão Machado
2
Driéle Luize Souza da Silva
3
INTRODUÇÃO
O campo desta pesquisa se dá na escola E.M.E.F Olavo
Bilac, Pelotas,RS onde realizamos a pesquisa qualitativa do
curso de Mestrado Profissional em Educação, com o intui-
to de refletirmos de forma interventiva, quanto às práticas
pedagógicas necessárias para que se faça o enfrentamento
quanto à desigualdade de gênero e raça no contexto viven-
ciado pelas estudantes negras desta escola.
Pensar a partir da interseccionalidade requer que se
compreendam as opressões como elos que se intercalam
e que ocupam os mesmos espaços de diferentes formas,
mas sem que uma seja maior ou pior que a outra, já que se
sobrepõem Davis (2016, p.12-13). Problematizando as de-
mandas das jovens, não estamos trazendo junto à demanda
das jovens negras, já que vivemos demandas e realidades
diferentes.
De que forma as professoras percebem as categorias
de gênero e raça na educação de jovens e adultos?
Os instrumentos metodológicos têm como base a
pesquisa qualitativa e este artigo oportuniza a aproxima-
ção com as intervenções realizadas com as professoras da
Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde problematizamos
1
Universidade Federal do Pampa, Mestrado Profissional em Educação,
brochadodaluz@gmail.com2
Universidade Federal do Pampa, Mestrado Profissional em Educação,
julianamachado@unipampa.edu.br3
Universidade Federal do Pampa, Mestrado Profissional em Educação,
drile_rig@hotmail.com