Table of Contents Table of Contents
Previous Page  1998 / 2428 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 1998 / 2428 Next Page
Page Background

1998

EIXO 12 – PAULO FREIRE E EDUCOMUNICAÇÃO

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

exercício de (re)conhecer e reinventar o mundo. Paulo Frei-

re insiste em que o educador precisa propor uma pedago-

gia crítica e reflexiva, isto é, levar o educando a questio-

nar a informação que está recebendo, de maneira que ele

possa questionar e duvidar da veracidade da informação,

iniciando por meio destes questionamentos e dúvidas uma

busca através dos próprios recursos midiáticos que possui,

por uma fonte de informação que esteja comprometida

com a verdade. É entrando em diálogo com outros sobre

a informação que é veiculada nos diferentes espaços for-

mativos, que podemos reencontrar o verdadeiro sentido

do processo educativo, que é um ato coletivo de educar e

educar-se, formar e formar-se.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Freire percebe a educação enquanto meio de conduzir

o ser humano à emancipação, que demanda a compreensão

dos significados na práxis social, através da teoria que brota

da conversação da prática vital para a educação transfor-

madora, orientada para a libertação dos oprimidos. Assim,

Freire direciona seu pensamento para uma preocupação do

ser humano frente às inovações tecnológicas, para a supera-

ção da alienação de tendências individualista e instrumenta-

lização tecnicista, para converter em processos de aprendi-

zagem e ações coletivas, apresentando que a racionalidade

comunicativa pode ser reconstruída através de uma peda-

gogia dialógica. Esta é ativa, solidária, crítica, reconstrutiva e

participativa com o objetivo de integrar os artefatos tecnolo-

gias no âmbito educacional, tendo o outro como o nexo de

movimentos sociais, de experiências e interesses desafiados

por uma linguagem pensada na reflexividade. Nesse senti-

do, a escola precisa apresentar elementos para a elaboração

argumentativa dos saberes através do diálogo sobre esses

artefatos tecnológicos, para que os estudantes possam exa-

minar as próprias verdades instauradas, protagonizando o

desenvolvimento crítico, em busca de um entendimento à