XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)
cada aluno fez seu crachá com nome completo e este crachá
é distribuído pelo ajudante do dia. Então o aluno recebe o
crachá e coloca em cima da classe. No final da aula o aluno
recolhe todos os crachás e os guardam.
O ajudante do dia segue a ordem alfabética quando
termina todas as letras alfabéticas começamos sucessiva-
mente. Enfim, a turma já está familiarizada e são comprome-
tidos com esta tarefa que por sinal faz com amor e alegria
para que todos desenvolva sua autonomia.
Ao pensar sobre o dever que tenho, como profes-
sor, de respeitar a dignidade do educando, sua au-
tonomia, sua identidade em processo, devo pensar
também, como já salientei, em como ter uma práti-
ca educativa em que aquele respeito, que sei dever
ter ao educando, se realize em lugar de ser negado.
( FREIRE, 1996, p. 64).
Na leitura estão lendo pequenos textos como: Par-
lendas ,trava línguas fábulas e outros , interpretando e es-
crevendo frases e palavras simples , complexas e pequenos
textos. Na matemática faz cálculos adição e subtração com
transporte e retorno. Com a turma tenho pesquisado as ati-
vidades para trabalhar. São muitos curiosos e estão sempre
querendo mais, ou seja, ir além. Com certeza é um desafios
constante, com a turma alguns alunos que necessitam tam-
bém de atendimento especial e foram encaminhados para
sala de recurso. E alguns alunos necessitam ser encaminha-
dos para neurologista, psiquiatra e psicologa, pois, apresen-
tam dificuldades de aprendizagem.
E o que dizer, mas, sobretudo que esperar de mim,
se, como professor, não me acho tomado por este
outro saber, o de que preciso estar aberto ao gosto
de querer bem, às vezes, à coragem de querer bem
os educandos e à própria prática educativa de que
participo. Essa abertura ao querer bem não signifi-
ca, na verdade, que, porque, professor, me obrigo
a querer bem todos os alunos de maneira igual.
Significa, de fato, que a afetividade não me assus-
ta, que não tenho medo expressá-la. Significa esta
abertura ao querer bem a maneira que tenho de