Table of Contents Table of Contents
Previous Page  1725 / 2428 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 1725 / 2428 Next Page
Page Background

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

1725

EIXO 11 – PAULO FREIRE EM DIÁLOGO COM OUTROS(AS) AUTORES(AS)

cada aluno fez seu crachá com nome completo e este crachá

é distribuído pelo ajudante do dia. Então o aluno recebe o

crachá e coloca em cima da classe. No final da aula o aluno

recolhe todos os crachás e os guardam.

O ajudante do dia segue a ordem alfabética quando

termina todas as letras alfabéticas começamos sucessiva-

mente. Enfim, a turma já está familiarizada e são comprome-

tidos com esta tarefa que por sinal faz com amor e alegria

para que todos desenvolva sua autonomia.

Ao pensar sobre o dever que tenho, como profes-

sor, de respeitar a dignidade do educando, sua au-

tonomia, sua identidade em processo, devo pensar

também, como já salientei, em como ter uma práti-

ca educativa em que aquele respeito, que sei dever

ter ao educando, se realize em lugar de ser negado.

( FREIRE, 1996, p. 64).

Na leitura estão lendo pequenos textos como: Par-

lendas ,trava línguas fábulas e outros , interpretando e es-

crevendo frases e palavras simples , complexas e pequenos

textos. Na matemática faz cálculos adição e subtração com

transporte e retorno. Com a turma tenho pesquisado as ati-

vidades para trabalhar. São muitos curiosos e estão sempre

querendo mais, ou seja, ir além. Com certeza é um desafios

constante, com a turma alguns alunos que necessitam tam-

bém de atendimento especial e foram encaminhados para

sala de recurso. E alguns alunos necessitam ser encaminha-

dos para neurologista, psiquiatra e psicologa, pois, apresen-

tam dificuldades de aprendizagem.

E o que dizer, mas, sobretudo que esperar de mim,

se, como professor, não me acho tomado por este

outro saber, o de que preciso estar aberto ao gosto

de querer bem, às vezes, à coragem de querer bem

os educandos e à própria prática educativa de que

participo. Essa abertura ao querer bem não signifi-

ca, na verdade, que, porque, professor, me obrigo

a querer bem todos os alunos de maneira igual.

Significa, de fato, que a afetividade não me assus-

ta, que não tenho medo expressá-la. Significa esta

abertura ao querer bem a maneira que tenho de