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EIXO 9 – PAULO FREIRE: POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO EDUCACIONAL

XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

e algumas regulamentações sobre o PIBID. Após a seleção

dos itens a serem analisados, será feita uma interpretação

partindo de conceitos e teorias freirianas para (in)validar o

programa. Ainda,  pesquisa irá contar com a bibliografia de

Paulo Freire quanto ao que se trata da prática/experiência

docente, visto que será usada para (i)legitimizar o PIBID. A

identificação e a compreensão dos objetivos do programa

serão feitas através de um decreto em específico (de res-

ponsabilidade do Estado), visto que é considerado a fonte

originária. Assim, o caráter desse trabalho será de pesquisa

qualitativa e analítica. Quanto à produção de Paulo Freire,

serão utilizadas duas obras principais para análise, sendo

uma de autoria do próprio e outra uma compilação de con-

ceitos. Os livros em questão são:

Pedagogia da Autonomia

e

Dicionário Paulo Freire.

Como já citado, a interpretação dos

objetivos do PIBID se dará por um decreto em específico.

Assim, de acordo com o documento em questão, identifica-

do como Decreto nº 7.219, de 24 de junho de 2010, é deter-

minado que é objetivo do PIBID:

IV - inserir os licenciandos no cotidiano de escolas

da rede pública de educação, proporcionando-lhes

oportunidades de criação e participação em ex-

periências metodológicas, tecnológicas e práticas

docentes de caráter inovador e interdisciplinar que

busquem a superação de problemas identificados

no processo de ensino-aprendizagem;

Dessa forma, esse inciso quarto trata de uma ques-

tão relevante: possibilitar aos alunos de licenciatura práti-

cas docentes que quebrem com paradigmas tradicionais, ao

mesmo tempo que ele é introduzido ao contexto escolar.

Percebe-se, assim, certa aproximação com os saberes frei-

rianos, visto que há a necessidade de produzir um novo co-

nhecimento (o que não procura estabelecer uma distância

da prática, no pensar de Freire (2015, p. 30)), pois no próprio

ato de produção, o novo conhecimento supera o velho – e

esse será superado amanhã por outro. Esse item também

vai ao encontro das críticas de Freire quanto à formação de