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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
No início do curso, enfrentamos muitos desafios; pois,
além da rotina extensa de trabalho nas escolas, também
eram necessárias muitas leituras, atividades
online, chats
e
ferramentas de ensino que antes não estávamos habituadas.
Foram diversas as disciplinas que nos oportunizaram refle-
xões a respeito de nossas práticas educativas. A cada mo-
mento éramos convidadas a repensar algumas e reafirmar
outras, buscando o aprimoramento do nosso fazer docente.
Ao longo da graduação, a base teórica que nos era
apresentada pelos professores reforçava a importância de
estarmos em constante formação. Éramos instigadas a de-
senvolver o pensamento crítico, analisando não só o contex-
to educativo no qual atuávamos, mas a Educação como um
todo. Freire (1978, p. 92) afirma que “não é no silêncio que
os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-
-reflexão [...]”
e estas ideias estavam presentes tanto nas
discussões e reflexões, acontecidas dentro da Universidade,
como também eram levadas para as escolas e colocadas em
prática nas nossas salas de aula.
Através do pensamento crítico, individualmente, mo-
dificávamos nossas percepções. A concepção de que, no
contexto escolar todos são partes igualmente importantes
direcionava nossas ações em busca da formação de sujeitos
autônomos e responsáveis.
A Educação está necessitada de pessoas que acredi-
tem na sua transformação. Há nela uma esperança de natu-
reza intrínseca, pois, como ressalta Freire (2014, p.15) “sem
um mínimo de esperança não podemos sequer começar o
embate [...]”. Nesse sentido, durante nossa caminhada, o
embate, muitas vezes acontecia na (re)construção dos nos-
sos saberes. Por vezes, precisávamos abandonar antigas
crenças e abrir espaço para o novo.
A cada semestre ampliávamos nossa percepção com
relação à importância de ouvir os alunos e de propor ativi-
dades e assuntos que estivessem dentro das suas realida-
des. Assumindo a postura de nos colocarmos ao lado do
discente, entendendo-o como sujeito participativo, possibi-