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EIXO 8 – PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
Paulo Freire da Escola João de Oliveira, constituiremos um
grupo de estudos de Paulo Freire, para nos instrumentali-
zarmos teoricamente de seus escritos, com vistas a fortale-
cermos nossa ação docente e a pensarmos e repensarmos o
espaço escolar, como espaço público de luta e de resistên-
cia frente às desigualdades sociais impostas pelo modelo de
sociedade neoliberal vigente.
Ainda dentro do evento, que aconteceu na nossa es-
cola, vimos que os nosso grupo estava motivado a dar con-
tinuidade ao nosso processo de formação permanente, tra-
zendo ideias para novas leituras, escritas e apresentação do
fazer docente.
O espaço de formação em nosso entendimento não
se propõe a dar respostas definitivas, a encaminhar soluções
prontas, mas a problematizar a realidade concreta, vivencia-
da por cada um de nós, de forma que através do diálogo, da
discussão e da reflexão novas ações se concretizem e que
estas tenham como premissa a transformação e superação
do modelo de sociedade em que estamos inseridos, pois
este não serve a maioria e sim a uma minoria privilegiada
que detém o controle político, econômico, social e cultural
do país.
O ato político pedagógico protagonizado pelos mais
de 70 professores que participaram do evento demonstra
que a mudança é difícil, mas é possível e de que a esperan-
ça, não como simples espera, mas como luta de resistência
e enfrentamento ao modelo de sociedade vigente. Segundo
Freire (2008), “não é, porém, a esperança um cruzar de bra-
ços e esperar. Move-me na esperança enquanto luto e se
luto com esperança, espero” (p.173).
A esperança é uma categoria da obra de Freire que
precisa estar presente e incorporada em nossos fazeres pe-
dagógicos, como busca permanente pelo fim das desigual-
dades e mazelas sociais e pela instituição de novas relações
sociais, pautadas pela ética, pelo respeito, pela igualdade de
direitos, pelo acesso democrático aos bens públicos, com
autonomia e liberdade de ser, pensar e criar.