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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT7: DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADES SOCIAIS
conformidade com fase(s) do ciclo de políticas
públicas, desempenho) e fichas técnicas (defini-
ção, interpretação e uso, limites, metodologia de
cálculo, desagregação geográfica, periodicida-
de, fonte(s), categorias disponíveis, parâmetros e
recomendações, informações complementares),
tendo em vista as suas possibilidades e limites na
formulação de um indicador de violência que
abarque a complexidade das estruturas de domi-
nação, sob a luz das teorias póscoloniais, desco-
loniais e material do CEGOV (Centro de Estudos
Internacionais sobre Governo).
RESULTADOS PARA DISCUSSÃO
Opresente trabalho evidencia [1] as lacunas
da apreensão das relações de dominação mar-
cadas pela violência; e [2] as limitações das cole-
tas de dados/informações que prejudica qualquer
diagnóstico rigoroso sobre as formas de violência,
as vítimas dessas violências e as suas causas.
CONCLUSÕES
Este trabalho apresenta, nas conclusões, a
proposta do uso dessas informações, no curto pra-
zo, de maneira agregada e/ou complementar, de
forma qualitativa e quantitativa, tendo em vista a
alta chance de subnotificação dos levantamen-
tos do GGB; e do método adotado pelo CLAM/
UERJ, que tem periodicidade e localidades de co-
leta e amostragem diversas, como também a limi-
tação do Mapa da Violência que não abrange
uma série de marcadores sociais, em destaque a
orientação sexual, e por ter distorções na coleta e
nas possíveis interpretações; ao mesmo tempo em
que se explicita a necessidade do Estado brasilei-
ro de custear ou executar, ele mesmo, o levanta-