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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT7: DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADES SOCIAIS

se articulam e produzem violência em determina-

dos corpos atravessados por marcadores sociais

dominados dentro da estrutura social, através de

uma perspectiva interseccional. A definição de in-

terseccionalidade, enquanto um campo de con-

vergência onde os marcadores sociais se cruzam,

sendo acionados de maneira conjunta ou não,

produzindo as identidades e experiências dentro

da estrutura social (CRENSHAW, 2004), que por

sua vez, é marcada pela colonialidade (SANTOS,

2012). A colonialidade, de acordo com Renato

Emerson dos Santos, “[...] é um padrão de poder

que articula diversas dimensões da existência so-

cial [...] [que] se vale, portanto, de hierarquias” (p.

40). É dentro desta estrutura colonial que pode-

mos pensar as agressões, discriminações e mortes,

evidenciadas pelos relatórios, como dispositivos

de uma máquina de guerra.

OBJETIVO

O objetivo é o de elaborar um instrumento

capaz de apreender retratos quantitativos e quali-

tativos da realidade social no que trata a violência

(indicado aqui por discriminação, agressão e mor-

te), em uma perspectiva interseccional.

METODOLOGIA

A metodologia consiste na análise dos re-

latórios produzidos – CLAM/UERJ (Centro Latino-

-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos),

GGB (Grupo Gay da Bahia) e Mapa da Violên-

cia – no que tange as suas classificações (abran-

gência analítica e aplicação, utilização política,

descritivo ou avaliativo, objetivos ou subjetivos,

abrangência geográfica, natureza ou área te-

mática, número de elementos constitutivos,