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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT7: DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADES SOCIAIS
Pomo-nos a considerar, no analisador, o
fato de que grande parte dos expoentes do pen-
samento de(s)colonial crítico latino americano fo-
ram do gênero masculino. Sobretudo nas bases
que hoje utilizamos para compreender os proces-
sos emergentes da colonialidade. A crítica desco-
lonial é um salto para a emancipação do sul global
e para compreender como se reeditam modos de
dominação que se originam da colonização. Mas
nossas análises apontam um avanço desse pensa-
mento quando articulado com às considerações
interseccicionais sobre a constituição do patriar-
cado e seus reflexos na denominação de raça
para cá da linha do equador.
Palavras-chave:
Descolonialidade.
Interseccionalidade. Feminismo.
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Sonia E. Constituindo uma política trans-
local da tradução.
Revista Estudos Feminis-
tas
, v. 17, n. 3, 2009, p. 743-753.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolo-
nial.
Revista Estudos Feministas
. 2014. Artigo
originalmente publicado na revista Hypatia,
v. 25, n. 4, 2010. Traduzido ao português com
o consentimento da autora. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ref/v22n3/13. pdf>.
QUIJANO, A. (Org.).
Des/colonialidade y bien vivir
:
Un nuevo debate en América Latina. Lima:
Editorial Universitaria, 2014
.