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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT4: DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS
PROBLEMATIZANDO A
MEDICALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE
DAS MULHERES: AS POTENCIALIDADES
DO MÉTODO BILLINGS
Luísa Almansa Goulart
(discente da graduação em Psicologia da UFSM)
Adriane Roso
(docente da UFSM; pós doc na Harvard)
Vanessa Soares de Castro
(discente do Mestrado em Psicologia
da UFSM; servidora do IFRS)
Camila Gonçalves
(docente da UFN)
Natália Ferreira Schreiner
(discente da graduação em Psicologia da UFSM)
RESUMO
Introdução:
Entendemos que o controle dos corpos
e da sexualidade das mulheres, e o debate sobre
sua saúde sexual e reprodutiva, é uma questão in-
trínseca às relações de dominação com base em
gênero. Assim, a partir das discussões em um grupo
de estudos dirigidos vinculado ao projeto guarda-
-chuva “Vidas Precárias no Cibermundo - Estudos
sobre Violências, Poder e Interseccionalidade nos
Sistemas Hierárquicos”, objetivamos problematizar
a naturalização do uso de contraceptivos orais e
as potencialidades de outros métodos, como o
Método de Ovulação Billings (MOB), como alter-
nativa para a otimização da qualidade de vida
das mulheres, redução das gestações não plane-
jadas e empoderamento por meio do autoconhe-
cimento. O MOB, foco do presente estudo, tem