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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT4: DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS
mas desagradáveis ligados a ele – como dores de
cabeça, enjoo e aumento de peso (MAGALHÃES
et al, 2013). Ao buscarem métodos contracepti-
vos menos invasivos, as mulheres deparam-se com
métodos comportamentais como, por exemplo,
o método de ritmo, mais conhecido como “tabe-
linha”, o método sintotermal e o MOB. Foi apon-
tado por mulheres que fazem o uso exclusivo do
método Billings, isto é, sem utilização simultânea
de métodos de barreira, que este traz apenas
vantagens, como conhecer o próprio corpo, au-
tonomia, maior flexibilidade em relação a outros
métodos comportamentais (já que funciona tanto
para ciclos regulares, quanto para irregulares) e
aumento na atividade sexual dos casais usuários
do método. Além disso, os efeitos colaterais como
baixa libido, enjoos, dores de cabeça e aumen-
to de peso que são associados à pílula anticon-
cepcional, não ocorrem no MOB, tendo em vista
que ele não altera o funcionamento natural do
corpo da mulher (MAGALHÃES et al, 2013). Dessa
forma, empodera e tranquiliza suas usuárias, pois
ao conheceram o seu ciclo, podem até mesmo
perceber rapidamente quando estão com algu-
ma doença ou alteração na flora vaginal (MAGA-
LHÃES et al, 2013). Todavia, para que o método
funcione, é necessário que sejam seguidas suas
instruções de forma correta, como o registro diário
da aparência e textura do muco e obedecer o
período de abstinência sexual (período fértil), por
isso é necessária ampla divulgação didática nos
espaços de promoção de saúde sexual e reprodu-
tiva.
Conclusão:
A partir dos estudos encontrados,
percebemos que, ainda que a pílula anticoncep-
cional seja amplamente utilizada na atualidade,
há uma busca, por parte das mulheres, por outras