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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT3: GÊNERO, RAÇA E TRABALHO

gimentados por essa heterogeneidade [...]: a con-

tinuidade de um curso de ação raramente consiste

de conexões entre humanos [...] ou entre objetos,

mas, como muito maior probabilidade, zigueza-

gueia entre umas e outras” (LATOUR, 2012, p. 113).

Neste contexto objetiva-se problematizar as intera-

ções e vínculos vividos pela coletividade produtora

de artesanato tradicional junto à comunidade de

Goiabeiras Velha, Vitória-ES. Esse princípio teórico-

-analítico e também descritivo, de entender a inte-

ração e os vínculos desenvolvidos entre humanos e

não-humanos, com imbricações mútuas, amplia a

noção do social. Por isso, observando as práticas e

discursos da atividade paneleira, os regimes de par-

ceria e as iniciativas colaborativas para por a maté-

ria em movimento das formas culturais, discorremos

sobre controvérsias e inovações que permitam ver

as relações de gênero emergindo deste contexto,

nos artefatos resultantes da atividade paneleira.

Palavras-chave:

atividade paneleira; inovação;

gênero.

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Carlos R.; BORGES, Maristela C. O lugar

da vida: comunidade e comunidade tradi-

cional.

Campo-território

: revista de geogra-

fia agrária. Edição especial do XXI ENGA-

2012, p. 1-23, jun. 2014.

GALLOIS, Dominique T. Materializando saberes ima-

teriais: experiências indígenas na Amazônia

Oriental.

Revista de Estudos e Pesquisas

, FU-

NAI, Brasília, v. 4, n. 2, p. 95-116, dez. 2007

LATOUR, Bruno.

Reagregando o social:

uma intro-

dução à teoria ator-rede. Salvador: Edufba;

Bauru, São Paulo: Edusc, 2012.