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EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
[...] A desesperança, por seu turno, é esperança que
perdeu o rumo. Cabe, por conseguinte, não uma
educação para a esperança. O papel do educador e
da educadora é cuidar para que a esperança não se
desvie e não se perca, caindo ou na desesperança
ou no desespero. Em sendo um imperativo histó-
rico, a esperança se manifesta na prática. Não há
esperança na ‘pura certeza’, isto é, na imobilidade e
na paralisia [...] (FREIRE, 2008, p. 173).
CAMINHOS CONSTRUÍDOS
Sobre os contextos e, destacando o Esperança, orga-
niza-se num processo de seleção de educandos pautado
no preenchimento de fichas com dados relativos à família,
renda e questionamentos básicos em relação a percepções
sociais, como refletir e apontar entendimentos sobre o ter-
mo “popular”. Os sujeitos passam por entrevistas onde são
avaliados o interesse e disponibilidade de horários para fre-
quentar o espaço. Após seleção, atuam 3 coordenadores
para conferirem frequência de educadores e educandos e
organizar material diário. Educadores desempenham suas
atividades dispostas num horário semanal dos componentes
curriculares, trabalhando com aulas expositivas e dialogadas
com os educandos, voltadas principalmente para questões
do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM.
ANÁLISE:
Diante dos planos prévios, estudos e práticas desen-
volvidas neste ano de Esperança, destaco o relato da educa-
dora de Biologia, Isis Ferreira Simões, e da educanda Evelyn
Ortiz Moreira, atualmente graduanda em História Bachare-
lado - FURG, que definem a análise do ano e partilham do
mesmo entendimento que o grupo ao todo.
“O Curso Pré-universitário Esperança foi o primei-
ro local onde eu tive a oportunidade de lecionar
e eu sou muito grata por isso. Foi onde eu come-
cei a me enxergar como educadora, onde superei
minhas expectativas e onde eu cresci muito tanto