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EIXO 5 – PAULO FREIRE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E TRABALHO
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
mento desafiador da ordem, que ao se pretender meio de
transformação, encontra-se com a humanidade roubada,
na qual se compreende como processo educativo o for-
talecimento da esperança de uma nova ordem produtiva,
e se credita na práxis e na totalidade as possibilidades do
novo, que só poderá ser construído por aqueles que viven-
ciam a desumanização do trabalho no seu mais alto grau
de expropriação da vitalidade humana: a força de trabalho
(FREIRE, 1987).
No campo da Educação Ambiental, esta perspectiva
encontra-se no eixo central da Educação Ambiental Trans-
formadora, que na particularidade do contexto da gestão
pública se coloca como método possível de trabalho edu-
cativo - empenhado não só com a mediação de conflitos
ambientais, mas também, quando construído com base na
fundamentação teórico/prática que tratamos neste artigo,
se constitui como um potencial processo de diminuição da
assimetria de saberes, contribuindo para efetiva participa-
ção dos sujeitos envolvidos.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo.
Pedagogia do Oprimido
.
17. ed. Rio de Ja-
neiro: Paz e Terra: 1987.
_______, Paulo.
Pedagogia da Autonomia
:
saberes necessá-
rios à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1997.
FRIGOTTO, Gaudêncio.
Mudanças societárias e as ques-
tões educacionais da atualidade no Brasil
. Revista
Ciência & Opinião. V.2. n.1/2. Curitiba. Jan./dez. de
2005.
LAYRARGUES, Philippe P.
Para onde vai a educação am-
biental? O cenário político-ideológico da educação
ambiental brasileira e os desafios de uma agenda
política crítica contra-hegemônica
. In: Revista Con-
temporânea de Educação N º 14 – agosto/dezembro
de 2012.