XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
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EIXO 15 – PAULO FREIRE E AS INFÂNCIAS
se apresentar como sujeitos em seu processo de desenvolvi-
mento humano e social, podendo também serem utilizados
em outros contextos educativos, principalmente naqueles em
que a exclusão, opressão, miséria, preconceito, subordinação,
e outros, estão presentes e impedem a vocação de ser mais
das pessoas e como fala Freire, a humanização.
Sob essa perspectiva, foi possível concluir que o pen-
samento freiriano é extremamente significativo para alavan-
car mudanças no âmbito da Educação Social, em especial ao
que tange à Educação das Infâncias.
Se faz necessário também citar outros teóricos como
Kramer (2003, p.21) que fala que as crianças, na maioria das
vezes, são consideradas como objetos e não é levado em
conta as diferentes classes sociais que essas crianças estão
inseridas. Segundo a autora tratar as crianças de forma abs-
trata sem levar em consideração as diferentes condições de
vida é ocultar o significado social da infância.
Autores como Kuhlmann Junior (2007), Arroyo (2004),
corroboram ao afirmar que a criança é um ser histórico e
social. Também pode-se salientar que recentes estudos rea-
lizados sobre a infância levaram em conta o conjunto de
experiências vividas pelas crianças em suas realidades histó-
ricas, geográficas e sociais.
Conforme Kuhlmann Junior (2007) considerar as
crianças como sujeitos históricos e sociais é uma forma de
se desprender dos discursos sobre a representação que os
adultos têm das crianças e da infância. E que é necessário
realizar um discurso que leve em consideração as crianças
como concretas e identificadas nas relações sociais em seus
lugares geográficos, culturais, históricos, sociais e políticos,
reconhecendo-as como produto e produtoras da história.
Palavras-chave:
Educação. Criança. Infância.
REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel González.
Imagens quebradas:
Trajetórias
e tempos de mestres e alunos. Rio de Janeiro: Vozes,
2004.