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EIXO 15 – PAULO FREIRE E AS INFÂNCIAS
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
rais constituídas por sujeitos históricos, na qual a atuação do
educador, na proposição de uma concepção de educação
problematizadora e libertadora, numa perspectiva demo-
crática e emancipadora dos sujeitos, possibilita às crianças,
decidirem, opinarem, se posicionarem e agirem, interferindo
de maneira transformadora no mundo.
Ao sintetizar os principais aspectos abordados nesse
estudo, é possível perceber que Freire tem muito a contri-
buir com a infância, principalmente na ampliação do tema
da autonomia que muitas vezes é subestimado pela litera-
tura específica da Educação Infantil, tendo em vista que o
autor promove a discussão com vistas a promoção da práxis
educativa comprometida com o desenvolvimento da crian-
ça autônoma, ou seja, na formação de subjetividades livres,
participativas, democráticas e solidárias, pautadas pela criti-
cidade a qual origina a leitura do mundo, o respeito a diver-
sidade e a luta pela equidade.
Oxalá consigamos, encontrar outros espaços no Bra-
sil dispostos a promoverem diálogos carregados de amo-
rosidade, de fé e de esperança entre “Freire e as infâncias”,
como privilegiadamente encontramos no “XX Fórum de Es-
tudos: Leituras de Paulo Freire: Legado e presença de Freire
no Rio Grande do Sul”.
Anelamos mais... Que urjam espaços de diálogos pro-
blematizadores acerca do cenário educacional e do cená-
rio nacional brasileiro, estes, por mais de três décadas não
haviam sido pintados de maneira tão feia e desrespeitosa
como foram nos últimos dois anos, manchando novamen-
te com borrões a nossa história, onde diariamente roubam
os nossos direitos, empobrecem e marginalizam aqueles e
aquelas que nada ou pouco tem e que roubam os nossos
sonhos e as nossas utopias. Precisamos nos armar com o co-
nhecimento, como Freire (2017, 2011), já nos armou e assim
nos empoderou. Sim, aquele conhecimento que desvela a
malvadeza das elites opressoras e faz com que lutemos por
nossa libertação, a dos oprimidos libertando-se e libertando
em comunhão os seus opressores, fazendo brotar nichos de