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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT6: POLÍTICAS PÚBLICAS,
MOVI
MENTOS SOCIAIS E DEMOCRACIA: LUTAS, AVANÇOS E RETROCESSOS
O MOVIMENTO ESTUDANTIL E A ÉTICA
DA LIBERTAÇÃO COMO POLÍTICAS DE
ENFRENTAMENTO AOS RETROCESSOS
DOS DIREITOS BRASILEIROS
Matheus Henrique dos Santos
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
São Leopoldo – RS
Os caminhos percorridos durante o curso
de Psicologia têm nos colocado num movimento
constante de inquietações em relação a forma
como o lugar de psicólogo(a) tem sido construí-
do perante aos desafios do mundo globalizado e
as configurações políticas da sociedade brasileira.
Uma primeira questão se desdobra a partir da éti-
ca, e diz sobre como podemos pensar uma
práxis
balizada por certas noções de cuidado, de sofri-
mento, de autonomia e de potência de agir.
Vários são os encontros que se operam no
espaço acadêmico para que, nesse lugar da Psi-
cologia, pudéssemos coletivamente configurar
práticas que vão em direção a um olhar sobre uma
ética que se vincula à análise crítica da sociedade.
E, na vontade de implicação com os movimentos
de transformação social, o movimento estudantil se
coloca como ferramenta central para agirmos em
direção a uma
práxis
crítica dentro da universidade.
Com o devido cuidado de análise sobre a
singularidade característica ao contexto social,
histórico e político da sociedade brasileira e da
instituição a partir da qual falamos, no encontro
com o movimento estudantil e com o Diretório
Acadêmico de Psicologia (DAPsi), começamos a
nos indagar sobre quais eram as potencialidades