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XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE

DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS

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EIXO 1 – PAULO FREIRE E DIÁLOGOS INTERNACIONAIS

e de abertura democrática no sentido das possibilidades de

uma educação emancipadora.

Partindo da compreensão que não existe

neutralida-

de

no ato educativo faço um convite fiz um convite as pro-

fessora-educadoras, professores-educadores com a inten-

cionalidade clara de promover mudanças na nossa forma de

ser, de pensar e de viver a educação e a refletir sobre qual é

o paradigma que está internalizado em sua trajetória forma-

tiva? Perguntei se cada um conhecia? Afirmei isso partindo

da constatação frequente que quando vamos num especia-

lista médico, por exemplo, nós escolhemos cuidadosamen-

te e até investigamos sobre sua especialidade. No entanto

quando perguntamos aos docentes qual é a metodologia e

a epistemologia que orientam sua ação aí emerge a respos-

ta: “eu utilizo todas”. Você faria, por exemplo, uma cirurgia

com quem aplica todas as metodologias?

Associado a essa problematização inicial, senti a ne-

cessidade em problematizar algumas terminologias que fre-

quentemente chegam até nós através do horizonte neolibe-

ral. Questões levadas a partir de experiência vividas no Bra-

sil e a partir de estudos realizados que constatam como, a

partir da década de 1990, as políticas neoliberais interferem

diretamente em nossa vida atribuindo sentidos e interferin-

do em nossos valores. Trata-se de uma lógica hegemônica

principalmente oriunda dos Estados Unidos da América so-

bre os povos latinos americanos. Acredito que esse “canto

da sereia” possui uma racionalidade clara voltada para fins

muito claros, a saber: o domínio, o lucro e o poder. Para eles

não é interessante que nós tenhamos identidade, pertenci-

mento e valores próprios encharcados de nossas vivências.

Para eles é importante que todos entoemos o mesmo hino.

Também problematizei sobre: quem sou eu em mi-

nha docência? Um facilitador ou um problematizador?

Existe diferença entre facilitar e problematizar? E no que

se refere aos constantes convites: o que significa educar

para empreender? De onde vem essa matriz empreende-

dora? Outra questão: “temos que educar para o mercado