1080
EIXO 7 – PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO POPULAR (AMBIENTES DIVERSOS)
XX FÓRUM DE ESTUDOS: LEITURAS DE PAULO FREIRE
DE 03 A 05 DE MAIO DE 2018, UNISINOS – SÃO LEOPOLDO/RS
realizaram em forma de entrevista uma apresentação do au-
tor enquanto pai, marido e profissional da educação.
Para isso utilizamos os textos de apoio no grupo de
estudo e assistimos aos vídeos do curso Primeiras Palavras
para refletirmos sobre a prática e assim, considerarmos as
práticas de educação popular que ocorrem em nível de Bra-
sil por docentes da educação básica que estão embasados
na teoria da Libertação desenvolvida por Paulo Freire e iden-
tificada em obras como Pedagogia da Autonomia.
REFERENCIAL TEÓRICO
Conforme o pensamento de Paulo Freire, o ser hu-
mano é um ser inacabado e através da educação busca Ser
Mais. Ser Mais humanizado. Para isso a educação deve ser
problematizadora, levando a um processo de humanização.
Nesse sentido o educador que desenvolve uma pedagogia
libertadora é provocador, desafiador, respeita e valoriza a
cultura e a realidade dos educandos.
A educação é um ato de transformação social e os
educadores cumprem um papel social na luta contra a
opressão na busca da humanização. Sob o ponto de vista
político pedagógico, a educação não é um processo neutro,
pode servir para manter ou transformar a realidade a qual
estamos inseridos. O diálogo é o instrumento pelo qual o
educador vai estabelecer a problematização do contexto so-
cial, levando os educandos a refletir , a criar e a criticar com
o propósito de transformar a sociedade.
Freire nos fala da humildade, tolerância e luta em de-
fesa dos direitos dos educadores. Para o autor uma das for-
mas de luta contra o desrespeito dos poderes públicos pela
educação é a nossa recusa em transformar a docência em
bico, bem como a de confundir a função docente com a de
“tios e tias” de educandos.
O pensador da Pedagogia da Autonomia nos fala da
profissionalidade idônea e da organização política do ma-
gistério, em que defende o reinventar da luta dos professo-
res (Freire, 1998, p.75-76).