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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT7: DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADES SOCIAIS
dos Programas de Assistência Estudantil, ainda são
necessários espaços de acolhimento e discussão
sobre a percurso por elas/es traçado e as dificul-
dades enfrentadas. Diante do ingresso destas/
es estudantes e das demandas apresentadas por
elas/es, passou-se a intensificar o estudo acerca
da cultura indígena. Sendo assim, o presente es-
tudo busca refletir a partir do ingresso, o processo
de permanência das/os acadêmicas/os indíge-
nas na UNIPAMPA, campus Uruguaiana/RS. A pre-
sente pesquisa trata-se de um estudo etnográfico,
no qual, através da observação participante e da
convivência diária com os/as interlocutores/as de
pesquisa buscamos compreender como se deu
o ingresso e o processo de permanência das/os
acadêmicas/os indígenas no contexto universitá-
rio. O estudo foi realizado com seis acadêmicas/
os indígenas, do povo Kaingang, ingressantes no
primeiro semestre de 2017 na UNIPAMPA, Campus
Uruguaiana, através do processo seletivo de reser-
va de vagas para indígenas do recorrente ano.
Para a coleta de dados foi utilizada a observação
participante. As observações diárias ocorreram
durante o segundo semestre de 2017, em turnos
variados, nos espaços de estudo, de lazer e de
convivência coletiva, como a biblioteca, o hall do
prédio principal, o Núcleo de Estudo Afro-Brasileiro
e Indígena (NEABI) e o Grupo de Pesquisa TUNA
– Gênero, Educação e Diferença, bem como, es-
paços externos a universidade, como restauran-
tes e lanchonetes. Vindas/os de diferentes terras
indígenas do Rio Grande de Sul e Santa Catarina
as/os seis acadêmicas/os chegam ao município
de Uruguaiana, no primeiro semestre de 2017, no
inicio do mês de março. Logo na chegada, as/os
estudantes indígenas se deparam com a distância