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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT5: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, JUVENTUDE E GÊNERO
mento, o professor, com auxílio de slides, relatou
como a química explica o amor.
“A química do amor”, discutida por Leal et
al. (2010), foi o foco para a abordagem da quí-
mica orgânica e também trabalhar a LGBTFobia
que existe, mesmo que a comunidade escolar
tente maquiá-la, dentro da escola e fora do âmbi-
to escolar, visto que a minimização à LGBTfobia e
o preconceito se enraízam nas falas e gestos das
pessoas, tornando-se cada vez mais presentes na
sociedade atual, esta ação é importante dialogar
em sala de aula porque esses grupos de pessoas,
conhecidos como a minoria, não têm como ficar
“fechada em seu armário”, uma vez que o próprio
corpo já traduz que eles são e deixam explicita-
mente aflorar a identidade de cada um.
Após a problematização, a introdução aos
conteúdos químicos deu-se através da exibição
de um vídeo, cuja temática é a química do amor,
explicando quais são as sensações quando nos
apaixonamos e a relação de cada destas em re-
lação aos hormônios liberados. Afinal, os sintomas
sentidos quando as pessoas se apaixonam, indife-
rente de sua orientação, o que foi fixado na dis-
cussão com o professor, são causados por um flu-
xo de substâncias químicas fabricadas pelo corpo
humano quando as pessoas estão apaixonadas.
Entre essas substâncias estão a feniletilamina, a
epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradre-
nalina), a dopamina, a oxitocina, a serotonina e
as endorfinas. Com a estrutura química das subs-
tâncias, pode-se observar as diferentes estruturas
orgânicas, suas semelhanças e diferenças e os
grupos funcionais presentes nas mesmas.
Através de apresentação de dados relacio-
nado a criminalidade a população LGBT, emba-