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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT5: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, JUVENTUDE E GÊNERO
sadas em reportagens de casos que ganharam
dimensões de jornais e televisões, e da discussão
em grupo, também se trabalhou os aspectos cul-
turais e psicoafetivos, tais como: auto estima, rela-
cionamento e respeito ao corpo. Toda esta ação
considerou que o diálogo, o respeito, a opinião do
colega, a troca de experiência e conhecimentos
fossem os norteadores da construção do conheci-
mento mais significativo em relação a necessida-
de de valores e condutas humanas.
Ao término, solicitou-se aos alunos que re-
presentassem, em forma de desenho, o quão im-
portante foi o trabalho para eles, abordando ques-
tões que perpassam o ensino de química, mas o
respeito e a afetividade entre os sujeitos. Após a
realização do projeto, pode-se observar o quanto
foi produtivo para os alunos entender as questões
químicas relacionadas a ação de amar, pois o
processo de compreender como o amor aconte-
ce através das relações entre as pessoas, como
um processo químico e como algo para além da
afetividade corpórea, faz com que os alunos re-
pensem sobre questões preconceituosas na socie-
dade. A escola é um lugar onde existe uma gran-
de diversidade de gênero, sendo importante falar
de respeito ao próximo, indiferente de suas dife-
renças e/ou semelhanças.
Segundo Nascimento (2007), na escola vi-
ve-se um paradoxo, pois o ensino de química ge-
ralmente possui uma abordagem desconectada
do cotidiano do aluno, extremamente teórica e
descontextualizada à vivência do sujeito, através
do projeto foi possível falar sobre a química dos
hormônios e a genética, dando ênfase as ques-
tões de classificação de cadeia, grupo funcional e
tipos de funções química; uma atividade diferen-