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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT5: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, JUVENTUDE E GÊNERO

HOMEM-ARANHA: NA TEIA DA

MASCULINIDADE HEGEMÔNICA

Maicon José Alves

(Mestrando do Projeto de Processos e

Manifestações Culturais da Universidade Feevale).

Luiz Antônio Gloger Maroneze

(Desde o ano 2000 é professor na universidade

Feevale no curso de História e, desde 2010, no programa de

pós-graduação de Processos e Manifestações culturais).

Os heróis e super-heróis, de livros, filmes e his-

tórias em quadrinhos, sempre despertaram grande

admiração de seu publico. Sua força e virilidade,

responsáveis pela fascinação de seus admirado-

res, também pode ser interpretados como ferra-

mentas de reafirmação de um tipo de masculini-

dade, a hegemônica. A editora Marvel nos anos

1960, apresentou um personagem que mostrou-se

contrário a esse modelo, o Homem-Aranha. Para

corroborar essa afirmação, foi realizada uma re-

visão bibliográfica abarcada em autores como

Joan Scott, Dagmar Meyer e Michael Kimmel entre

outros.

O Homem-Aranha

Peter Parker era um jovem órfão, aficionado

por ciências, que perdeu seus pais em um trági-

co acidente de avião. Após o marcante episódio

passou a morar com um casal de tios, Ben e May

Parker. Certo dia em um passeio com sua turma

de colégio foi picado por uma aranha radioativa,

o incidente lhe atribuiu poderes similares a de um

aracnídeo. Precisando de dinheiro para ajudar

em casa após a morte trágica de seu tio, passou