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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT3:

GÊNERO, RAÇA E TRABALHO

médio completo representava 40,9% para a popu-

lação indígena, 41,3% para os brancos, 42,7% para

os negros, 39,1% para os amarelos e 38,8% para os

pardos.

Alémdo avanço da escolaridade entre 2003

e 2016, a participação das mulheres no mercado

formal de trabalho do Vale do Sinos também au-

mentou. Segundo os dados da Rais, as mulheres

passaram de 39,2% dos vínculos ativos em 2003

para 45,0% em 2016, enquanto os homens passa-

ram de 60,8% em 2003 para 54,9% em 2016. Os da-

dos mostram que houve um aumento da partici-

pação das mulheres no mercado de trabalho em

5,8 pontos percentuais.

Durante este período o número absoluto de

mulheres com vínculo ativo de emprego aumen-

tou em 40,7%, passando de 113.366 em 2003 para

159.544 em 2016, enquanto os homens tiveram um

aumento de 10,9%, ou seja, eram 175.645 e pas-

saram a ser 194.735. Nos anos de 2015 e 2016 as

mulheres voltaram a perder espaço no mercado

de trabalho, com uma queda de 0,4 pontos per-

centuais na participação feminina. Foram menos

12.340 vínculos femininos contra menos 11.909 vín-

culos masculinos neste período.

A sistematização dos dados do trabalho for-

mal no Vale do Sinos evidenciou a perpetuação

da desigualdade salarial entre cor, raça e etnia,

mesmo os níveis de escolaridade e de ocupa-

ção destes trabalhadores sendo próximos. A outra

constatação foi o aumento do número de mulhe-

res no mercado de trabalho formal em 40,7% entre

2003 e 2016, embora nos períodos de crise econô-

mica, como em 2015 e 2016, as mulheres tenham

sido as mais atingidas pela redução de postos de

trabalho formais na região.