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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT2:
MULHERES NEGRAS RESISTEM: ANÁLISES SOBRE PROTAGONISMOS FEMININOS E NEGROS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO
A ação ocorreu junto com os professores da
EJA com vistas a problematizar estratégias, forta-
lecidas pela concepção de transformação social,
que oportunizassem as nossas mulheres, negras
e estudantes a superação das suas dificuldades,
para que se fortaleçam contra as condições que
lhes tem sido dada, tornando-se um desafio a ser
garantido nas ações realizadas na escola.
Saliento que a prática de resistência com
as professoras e professores desta modalidade de
ensino, teve na metodologia a intervenção peda-
gógica através de seis encontros, Encruzilhamentos
coletivos, espaço em que os sujeitos trouxeram suas
reflexões acerca do estudo. O material de pesqui-
sa se compôs das suas escritas no questionário de
questões abertas, no portfólio virtual e no diário de
campo, junto a práticas de reflexão do fazer pe-
dagógico, bem como o estudo das categorias de
gênero e raça e dos conceitos que permeiam estas
categorias. Assim, construí um trabalho afrocentrado
e afro referenciado a partir das intelectuais negras
Nilma Lino Gomes, Ângela Davis, bell hooks, Concei-
ção Evaristo, Chimamamda Adichie, Sueli Carneiro,
Lélia Gonzalez, Giane Vargas Escobar como quem
tenho formulado minhas reflexões e minhas propo-
sições. A análise se deu a partir de três categorias
Mulheres Negras na Eja: Trajetórias de resistência no
contraponto das mediações pedagógicas; A força
das representações nas práticas e concepções dos
professores e A resistência feminina Negra: Experiên-
cias e expectativas. O estudo resultou na tomada
de consciência dos sujeitos da pesquisa quanto a
relevância extrema, em reconhecer as realidades
destas alunas, assim como da necessidade de opor-
tunizar espaço para acolher suas crianças durante
o momento de suas aulas e além disso, facilitar que