Table of Contents Table of Contents
Previous Page  100 / 638 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 100 / 638 Next Page
Page Background

100

VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:

GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA

SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018

GT2: MULHERES NEGRAS RESISTEM: ANÁLISES SOBRE PROTAGONISMOS FEMININOS E NEGROS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO

estas mulheres possam ter atendimento que cuide

de sua saúde física e mental.

As estratégias acima referidas contribuíram

para que as categorias de gênero e raça passas-

sem a ter espaço nas pautas que abordam as in-

tervenções pedagógicas da escola, assim como

oportunizaram o diálogo com os fatores relevantes

que se apresentaram nas salas de aulas, o que ace-

nou a possibilidade de perpassar os componentes

curriculares formais. A problematização das ações

propostas dialogou com a prontidão dos professo-

res, no mesmo sentido que visou oportunizar a to-

mada de consciência a partir da leitura das suas

próprias vivências de mundo, pois quanto ao que

devemos repugnar, está na fala da Sueli Carneiro,

(...) é a omissão das verdadeiras histó-

rias já que esse país nega às negras e

negros a integração social por meio

de múltiplas formas de exclusão ra-

cial vigentes na sociedade, das quais

o não acesso à educação é uma das

mais perversas.(2010 p. 102).

Encerrei a pesquisa carregando a certeza

de que nesses encruzilhamentos, tivemos a com-

preensão inicial necessária de que para

ser,

as

estudantes precisam

saber

, pois não será com as

histórias que nos foram contadas, que iremos cons-

truir com estas mulheres os conhecimentos que

nos têm sido negados.

Palavras-chave:

Gênero, Raça, EJA.

REFERÊNCIAS:

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento.

Es-

tud. av

.

[online]. v. 17, n. 49, p. 117-133. ISSN

0103-4014. Disponível em

: < http://dx.doi. org/10.1590/S0103-40142003000300008> .