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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT7: DIREITOS HUMANOS E DESIGUALDADES SOCIAIS
A medida que a sociedade evoluía, outros direi-
tos foram sendo reivindicados. A importância
dos Direitos Humanos, como defensor dos sujei-
tos e da humanidade, de uma forma mais uni-
versal é retomada com a declaração Interna-
cional dos Direitos Humanos de 1948, como cita
Benevides, no livro
Educação em Direitos Huma-
nos: fundamentos teórico-metodológicos
(2007,
pag. 336): “Isso significa que qualquer indivíduo,
em qualquer lugar, deve ser reconhecido como
portador de direitos - é este o significado do ar-
tigo VI da Declaração Internacional dos Direitos
Humanos, de 1948, o de ‘ser reconhecido como
pessoa perante a lei’”.
Após a Segunda Guerra Mundial, a de-
claração de 1948 exerceu uma força simbólica
pós-guerra e representou a tentativa dos Estados
vencedores de agir em prol de um discurso de
esperança, após o período de terror e de som-
bras. Na América Latina, os Direitos Humanos
surgiram pelo sofrimento e pelos movimentos
sociais, sendo suprimidos e repensados nos regi-
mes de exceção.
Educação em Direitos Humanos no Brasil
No contexto nacional e latino-americano,
documentos também foram pensados e discutidos
para que se propagassem e promulgassem os Direi-
tos Humanos e a Educação emDireitos Humanos. No
Brasil, documentos parametrizaram a Educação em
Direitos Humanos, indicando os eixos que deveriam
ser desenvolvidos para que a sociedade brasileira
pudesse vivenciar a cultura em direitos humanos.
Dentro deste panorama, a Educação em Direitos
Humanos surge como uma ponte para universalizar
o discurso em Direitos Humanos e fomentar por meio