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VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS:
GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E JUSTIÇA
SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 27 A 29 DE NOVEMBRO DE 2018
GT4: DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS
lho está em execução e apresenta resultados par-
ciais. Na leitura dos dados, elencaram-se quatro
eixos principais de análise: a) o contexto no qual
os profissionais estão inseridos; b) os fatores institu-
cionais e organizacionais; c) fatores individuais e
relacionais. Em um dos serviços analisados, foram
encontrados os seguintes desafios à implementa-
ção da PEP: (a) importância da PEP com ressalvas;
(b) concentração de atividades em poucos profis-
sionais; (c) o baixo conhecimento sobre protocolos
e diretrizes da PEP; (d) relato dos profissionais sobre
não ter recebido capacitação ou estratégias de
educação continuada; (e) percepções negativas
sobre PEP; (f) não reconhecimento da PEP como
um direito sexual. Discute- se que tais desafios po-
dem gerar consequências negativas ao acesso
da estratégia PEP. Além disso, também podem in-
cidir de modo mais grave sobre populações em
situação de maior vulnerabilidade ao HIV/Aids.
Os resultados parciais revelam que é preciso apri-
morar a implementação de novas tecnologias de
prevenção ao HIV, por meio de mecanismos de
gestão e planejamento dos recursos disponíveis,
para fins de alcançar a efetividade da estratégia.
Isso se torna mais necessário num cenário em que
novas tecnologias, como PrEP, têm se tornado rea-
lidade no âmbito da saúde pública. Por fim, faz-se
necessário situar o debate sobre gestão das novas
formas de prevenção na abordagem dos direitos
sexuais e na compreensão das vulnerabilidades.
Nesse sentido, o marco teórico da bioética forne-
ce meios para pensar o direito à prevenção e o
respeito à autonomia dos sujeitos na escolha das
formas de cuidado de si e da sexualidade. Con-
cluiu-se que, para além de uma execução téc-
nica, os profissionais de saúde na “linha de frente