VII Simpósio Internacional Desigualdades, Direitos e Políticas Públicas: Saúde, Corpos e Poder na América Latina

862 ANAIS DO VII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DESIGUALDADES, DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE, CORPOS E PODER NA AMÉRICA LATINA SÃO LEOPOLDO-RS – UNISINOS, 04 A 06 DE NOVEMBRO DE 2020 Nesse contexto, a encantaria é também um espaço de reivindicação de uma identidade e de direitos fundamentais, bem como lugares de encontros, troca e aprendizagem. É um lugar onde é possível reexistir enquanto pessoa e coletiva, porque as cercas do latifúndio não conseguiram chegar. Pois, “A produção de uma invisibilidade para o sistema de direito torna possível a restauração do sistema colonial como um passado que insiste em se reencarnar nos corpos quilombolas, nas comunidades não brancas “(ANJOS - aula conferida em 2016 ao programa de pós-graduação em Ciências Sociais da UFMA). REFERÊNCIAS ALMEIDA, Alfredo Wagner (org.). Terras de preto no Maranhão: quebrando o mito do isolamento. São Luís: Projeto Vida de Negro; CCN-MA, 2002. ANJOS, José Carlos Gomes. A filosofia política da religiosidade afro-brasileira como patrimônio cultural africano. Debates do NER, Porto Alegre, ano 9, n. 13, p. 77-96, jan./jun. 2008. ANJOS, José Carlos Gomes. No território da linha cruzada: a cosmopolítica afro-brasileira. Porto Alegre: UFRGS; Fundação Cultural Palmares, 2006. FERRETTI, Mundicarmo. As religiões afro-brasileiras no Maranhão. Boletim da Comissão Maranhense de Folclore, São Luís, MA, n. 22, 2002. FERRETTI, Mundicarmo. Maranhão Encantado: encantaria maranhense e outras histórias. São Luís: UEMA, 2000. FERRETTI, Sérgio. Querebentã de Zomadônu. 3. ed. São Luís: EDUFMA, 2009. GOLDMAN, Marcio. Os Tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, v. 46, n. 2, p. 445-476, 2003. SANTOS, Dayanne da Silva. Se o Território não está livre nós também não estamos: processo de titulação e formas de resistências em Santa Rosa dos Pretos – MA. São Luís/MA, UFMA, 2017. Monografia de Graduação do Curso de Ciências Sociais.

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